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Relato de viagem
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(Diário) de Florianópolis ao Alasca - Page 10

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26/07 à 01/08 - CANADÁ Ao entramos na fronteira do Canadá com os EUA, só o que tivemos foi a visão dos  impecáveis  jardins floridos dos Canadenses, por isto só, já valeu a pena conhecer o Canadá . Nos deram o visto rapidamente e fomos dormir em Hope, uma cidade que fica a 200km da fronteira. O Canadá é o segundo maior país do mundo, mas em população é o 28º. Seus 27 milhões de habitantes estão espalhados pelos 9 970 610 Km2, estendendo-se por uma faixa de 5 500 Km do Atlântico ao Pacífico, o que gera uma densidade populacional de aproximadamente 3 habitantes por Km2 Apesar destes obstáculos, o Canadá tem desenvolvido um sistema de transportes altamente sofisticado. O país tem mais quilômetros de estradas e ferrovias por habitante do que qualquer outro país, inclusive os Estados Unidos. O Canadá foi o pioneiro no uso de oleodutos de longa distância para o transporte de petróleo e gás, além de outros produtos. Logo que acordamos, eu fui passar o relato num cybercafé. Depois disso pegamos a estrada e viajamos durante 12 horas quando chegamos a Prince George, a noite, ou melhor de dia as 22:30hs. O canadá é o país dos irmãos pobres do americano e o México dos primos pobres, já a América do sul são os filhos bastardos. Realmente o canadense não ostenta tanta riqueza como o americano. Hoje eu dei um cansaço no Arturo, não haviam hotéis na beira da estrada, ou melhor dizendo, estavam todos lotados (os que aqui eles chamam de motel). Por mais difícil que seja para acreditar, muitas pessoas que viajam com trailers dormem nos hotéis/motéis. Ate chegarmos a Prince George, usamos a Trans canadá Highway. A Trans-Canada highway, terminada em 1962, tem 7775 Km de extensão. Saímos de Prince George e fomos direto a Fort Nelson, os motéis e hotéis por aqui são caros, não sai por menos de 30 dólares para cada um dormir, as vezes pagamos 37dolares cada um. Um prato de comida, uma merreca mesmo por assim dizer, custa doze dólares canadense ou 9 dólares americano sem café e sem refrigerante. Pegamos a rodovia Alaska highway, esta é a rodovia que vai nos levar direto a Fairbanks.Esta estrada foi construída em tempo recorde pelo Exercito americano, durante a Segunda Guerra Mundial ,e até hoje, é considerada um feito da engenharia militar dos Estados Unidos. Depois de passarmos o dia inteiro contando trailers e motor homes na estrada, fomos dormir em uma cidade chamada Watson Lake. É possível contar ate 100 deles nos campings a beira da estrada.Hoje de uma vez só eu ultrapassei mais de 10 que viajavam em comboio, eram todos do Rotary Club.  A gasolina aqui chega a custar 90 cents de dólar. É uma pena que a chuva ainda não nos deu nenhuma trégua, e não nos deixou tirar boas fotos. Hoje passamos por Whitehorse, que é a capital da região de Yukon com 31 mil habitantes, sendo que um quarto da população é de origem aborígine. E aqui, a  minha moto marcou no velocímetro 31.000km de Palhoça-SC indo ao Ushuaia e agora até whitehorse, daqui a pouco, ou melhor para ser mais exato, daqui a três horas vamos entrar no Alasca. Chegamos na fronteira e mostramos o visto, eu por sinal mostrei um carimbo e pedi ao Policial que carimbasse com "Alasca", o Policial foi lá dentro e voltou com o meu passaporte carimbado com o símbolo do Alasca. Agora sim eu podia continuar. Batemos as fotos de praxe na placa que diz " Bem vindo ao Alasca" , e aqui vamos nos Alasca a dentro!!!! fairbanks esta só a 150 km, agora eu estou digitando estas linhas em uma biblioteca de uma pequena cidade, que deixa as pessoas utilizarem gratuitamente a internet. Viva a fartura...... PODE POR MAIS ÁGUA NO FEIJÃO QUE EU ESTOU VOLTANDO...



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